Na última sexta feira (07), mais uma vez o desembargador Federal Souza Prudente proferiu decisão em que determina o fechamento dos portões de Onça Puma dentro do prazo de 05 dias, inclusive com o uso de força policial da PF e Força Nacional em caso de resistência.
Onça Puma é uma das maiores plantas de extração de níquel do mundo com a melhor qualidade que o mercado precisa, gerando renda para a região onde está instalada, bem como, contribuindo para a balança comercial do país com quase 800 mil toneladas de ferro-níquel exportada por ano.
A população de Ourilândia do Norte deu o grito que não permitirá o fechamento de Onça Puma, pois conforme já publicado aqui no Folha de Ourilândia, as terras indígenas são exploradas para a extração ilegal de minérios e madeira com o consentimento dos indígenas utilizando metais pesados e destruíndo rios e matas. Desde as 05:00hs desta quarta-feira (12) a população fechou o trânsito da rodovia PA-279 que liga a cidade de Água Azul do Norte à Ourilândia do Norte, a paralisação não tem data para terminar e uma longa fila de veículos é formada causando congestionamento de 08 km no momento em ambos os sentidos de trafego da rodovia.
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A empresa Vale argumenta que os laudos periciais realizados dentro do processo comprovam que não há contaminação das águas do rio Caiteté pelo processo de extração e beneficiamento do minério de níquel. A Vale irá entrar com recurso contra a decisão de Souza Prudente.
Da mesma forma autoridades da cidade de Ourilândia apoiam a continuidade do projeto Onça Puma e eles mesmos em outubro de 2017 beberam e banharam nas águas do rio Caiteté para comprovar que não há contaminação conforme alega os indígenas.
Confira no vídeo abaixo: