A greve dos caminhoneiros que completa oito dias nesta segunda-feira (28) ganhou dimensões de uma incrível luta de todos os brasileiros. Os manifestantes das estradas acreditam que estão fazendo uma “revolução” e que irão transformar o #Brasil, mas, na noite deste domingo (27) eles levaram uma ducha de água fria com o anúncio do acordo entre as lideranças do movimento e o governo #Michel Temer. Entretanto, deu chabu no “entendimento”, pois hoje a greve continua em todo o país.
Temer apresentou uma proposta insuficiente para os #caminhoneiros autônomos. Ele disse que não mexerá de jeito nenhum na política de reajustes da Petrobras, motivo principal dos aumentos abusivos dos combustíveis nas bombas.
A redução de R$ 0,46 por litro de diesel pelo prazo de 60 dias é paliativo, portanto não definitivo porque os reajustes continuarão a pleno vapor. Temer promete aumentos mensais aos caminhoneiros, uma nova tragédia anunciada.
A publicação de três medidas no Diário Oficial da União, em edição extra, não foi suficiente para encerrar a greve. A saber: 1- reserva 30% do frete da Conab; 2- dispensa de pagamento de pedágio do eixo suspenso de caminhões; e 3- política de preços mínimos para o transporte de cargas.
Michel Temer pode cair se não demitir urgentemente Pedro Parente, da presidência da #Petrobras, e mudar a política de reajustes abusivos nos combustíveis em vigor na estatal desde outubro de 2016, cujos aumentos são atrelados à variação cambial e à cotação internacional do petróleo.
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Membros da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (#ABCAM) divulgaram vídeo na noite deste domingo afirmando que a paralisação continua. Assista ao vídeo: